Polo de Ecoturismo de São Paulo terá projeto de desenvolvimento sustentável

Turismo com estratégia de geração de negócios será destaque na região que ocupa 28% da capital paulista; o objetivo é promover e criar roteiros



Esportes aquáticos como stand up paddle podem ser praticados no Polo de Ecoturismo de São Paulo. Foto: Jose Cordeiro/ SPTuris.

A Secretaria de Municipal de Relações Internacionais (SMRI), por meio da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Sustentável, e a São Paulo Turismo, empresa da Prefeitura para a área de turismo e eventos, iniciaram em setembro o trabalho de posicionamento do Polo de Ecoturismo de São Paulo, no extremo sul da capital, como destino turístico sustentável. Trata-se da maior região verde e preservada da cidade.

O Polo é dividido entre os distritos de Parelheiros e Marsilac, além da chamada Ilha do Bororé. Vai do afunilamento entre as represas de Guarapiranga e Billings ao Parque Estadual da Serra do Mar, já na divisa com Itanhaém. As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Capivari-Monos e Bororé-Colônia abrangem praticamente todo o perímetro.

Desconhecida da maioria da população, a região tem origens históricas. É possível encontrar a herança de ocupações estrangeiras do século 19 e início do 20 – a primeira colônia alemã da capital, por exemplo. Em contraste, fica ali a maior terra indígena da região Sudeste do País, a Tenondé Porã, onde vivem cerca de 2000 indígenas do povo Guarani Mbya, divididos em diversas aldeias. Nos atrativos naturais, destacam-se as trilhas que levam a cachoeiras, rios e lagos convidativos para o stand up paddle, boia cross, rafting ou apenas nadar e se refrescar.

O Polo de Ecoturismo de São Paulo ocupa 28% da cidade. Nos últimos dez anos foi feito o mapeamento e a mobilização de empresários e comunidade, além de políticas públicas voltadas principalmente para a agricultura e qualificação da produção rural.

“Existe um forte movimento a favor do desenvolvimento sustentável por meio do turismo. A comunidade enxerga esta oportunidade como uma ferramenta para proteção ambiental e cultural e, por isso, está engajada”, lembra Marta Suplicy, secretária de Relações Internacionais da capital.

O plano para a região prevê assessoramento técnico individualizado de atrativos turísticos, promoção e divulgação — incluindo estratégia digital — projeto de sinalização turística, pesquisas e monitoramento de resultados, além de sensibilização do mercado para a criação de roteiros.




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